Viver por mais tempo é o desejo que muitos têm e, acima de tudo, viver com saúde e qualidade, aproveitando o melhor da vida depois dos 60 anos. Há poucos anos, ficávamos surpresos quando notávamos que pessoas alcançavam 80 a 90 anos. Hoje, a previsão é de que nas próximas décadas nos surpreendamos cada vez menos com idosos que chegarão acima dessa faixa etária.
Segundo dados do IBGE 2019, a expectativa de vida é em média de 76 anos, porém viver mais não significa viver melhor. O maior medo de envelhecer é a perda da independência e da autonomia. Tornar-se incapaz e dependente da ajuda de outras pessoas são medos que parecem maiores do que o da morte em si.
O envelhecimento saudável é preocupação atual
O objetivo dos médicos que atuam com o envelhecimento é que o indivíduo atinja a terceira idade com manutenção de sua autonomia e independência, mantendo-se ativo na sociedade. Além disso, com a saúde controlada é possível desfrutar e ter qualidade de vida para aproveitá-la ainda mais.
De acordo com a Diretora Científica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, SBGG, “é crescente o número de indivíduos que, após serem declarados idosos, ainda vivem 25, 30, 35 anos a mais”. E isso coloca em pauta o avanço da medicina nesta área como um todo, pois a curva da expectativa de vida aumentou e isso traz preocupações com a sociedade no geral. É importante pensar que envelhecer de maneira saudável é importante, mas com o aumento no número de idosos podemos ter mais doenças e mais doentes demandando o sistema de saúde brasileiro.
Temos mais avós do que netos no mundo
A previsão da expectativa de vida em países em desenvolvimento, como o Brasil, só cresce e, segundo artigos, pela primeira vez temos mais avós do que netos no mundo.
Estima-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais triplique, chegando a 58,2 milhões em 2060, o equivalente a 25,5% da população. Outro dado importante nas projeções reforça a tendência de envelhecimento da população brasileira. Crianças de até 14 anos, que hoje representam 21% do total de habitantes, será de apenas 15% em 2060 – isso devido à maior expectativa de vida paralelo ao comportamento de ter menos filhos.
O que preocupa é a quantidade de profissionais capacitados para atender a terceira idade – que não acompanha a demanda. Ainda de acordo com a OMS, o número ideal de geriatras é de 1 para cada 1000 idosos, porém, conforme levantamento do jornal O Estado de São Paulo, o Sistema Único de Saúde conta com apenas 2.488 profissionais, representando 1 geriatra para cada 12 mil idosos, o que está muito longe do ideal.
De acordo com a médica geriatra e coordenadora da Pós-Graduação em Geriatria da Escola Brasileira de Medicina, Patrícia Puccetti, “o envelhecimento populacional aumentará muito a demanda de profissionais de saúde habilitados a trabalhar com essa população. Sabemos que o processo de envelhecimento é um processo complexo que envolve mudanças fisiológicas no organismo impactando desde a metabolização de medicações, até a tratamentos específicos que devem – ou não, ser realizados. Devido essas especificidades na saúde da população idosa, são mandatórios profissionais especializados.”
O papel da Escola Brasileira de Medicina na formação de médicos especializados
Para atender os parâmetros mínimos da OMS, o Brasil precisa formar mais 28 mil profissionais nos próximos anos. Por isso, a EBRAMED tem expandido cada vez mais e tem sido a referência nacional para formação complementar, com a pretensão de equalizar a formação dos profissionais e, consequentemente, melhorar expressivamente a qualidade de atendimento para a população em geral.
Este é o compromisso da Escola Brasileira de Medicina que, ao incluir novas especializações, mostra que está sempre atenta às necessidades da população.
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