Esse foi o tema de debate da quarta live realizada pela EBRAMED
A Escola Brasileira de Medicina, a EBRAMED, mais uma vez reuniu quatro especialistas para debaterem outro tema de extrema relevância na área da saúde. Participaram da live “Exames de Rotina na Urgência e Emergência: Telerradiologia e Laudos a Distância”, o biomédico e professor da POSMED, Dr. Renato Barguena, o tecnólogo Dr. Ricardo Trujillo, o especialista em radiologia e diagnóstico por imagem, Dr. Victor Hugo Nogueira e, por fim, o também professor da POSMED e médico radiologista, Dr. Eduardo Antônio Andrade dos Santos.
Entre os pontos abordados, os palestrantes falaram um pouco sobre a rotina nas urgências e emergências, e a importância de trabalhar com uma equipe multidisciplinar.
“A rotina da urgência e emergência é bem dinâmica e o paciente pode evoluir para um quadro de gravidade em questão de minutos. Por exemplo, em um protocolo AVC, às vezes você tem uma janela de seis horas para entrar com um anticoagulante nesse paciente.Então é importante, quando o profissional está realizando esse exame, reconhecer o que é um AVC isquêmico, um AVC hemorrágico, se é um AVC transitório, se esse paciente não tem nenhuma operação.”, pontuou o Dr. Renato.
“Não funciona bem se não tiver todo mundo, o técnico, o tecnólogo, o biomédico e a enfermagem muito alinhados. O paciente na urgência e emergência às vezes está estável e fica instável e, nesse momento, a equipe tem que estar muito afinada para saber o que fazer. Muitas vezes você tem uma linha de tempo que, se passa, você pode não recuperar a vida do paciente.”, comentou o doutor Eduardo.
“É preciso estudar, ter conhecimento. Precisamos minimizar os riscos do paciente. Na ressonância, por exemplo, quando o paciente é de urgência e emergência, temos que tomar cuidado com a segurança e com o questionário que é feito. O paciente pode ter um clip de aneurisma, marcapasso.”, completou o Dr. Ricardo.
Os participantes também falaram sobre os benefícios obtidos por meio da telerradiologia.
Segundo o Dr. Eduardo, “agora a imagem é adquirida de forma digital. A gente já pode janelar a imagem, regular o brilho, o contraste, a transparência. Sem contar que um monte de gente pode ter acesso a esse exame, eu posso enviar para qualquer lugar do mundo e ele não vai perder a qualidade.”
Para o Dr. Victor Hugo, a rapidez proporcionada pela telerradiologia gera maior acessibilidade à saúde e reduz custos, já que o paciente não precisa ocupar um leito por muito tempo, por exemplo, apenas para esperar um resultado. Porém, ele faz um alerta:
“Temos que tomar cuidado com o excesso dos exames. Cria-se uma dependência do serviço de radiologia e aí você pode pedir exames que não são necessários.”, ponderou o tecnólogo.
Por fim, os especialistas disseram que a telerradiologia acaba reduzindo custos e é mais barata do que a radiologia convencional. Para explicar isso, eles trouxeram exemplos de casos vistos na rotina da urgência e emergência.
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