“O médico tradicional está para o taxista como o motorista de Uber está para telemedicina. Chegou a hora de mudar a forma de trabalhar para acompanhar as necessidades do mercado e dos pacientes. Cada vez mais os tratamentos vão se adequar a um modelo que mescla o mundo real e virtual.”
Frase de Enrico De Vettori, sócio-líder para Life Science e Healthcare da Deloitte
Fonte: Infomoney
Uma frase desafiadora, mas real!
A Telemedicina é um caminho sem volta, mas ainda existem inseguranças por parte da área médica em como fazer e manter a qualidade dos atendimentos de forma on-line.
Atualmente as ações de telemedicina autorizadas pelo Ministério da Saúde são atendimento pré-clínico, suporte assistencial, consulta, monitoramento e diagnóstico.
Por isso, é importante que os profissionais adotem essa realidade em sua rotina de trabalho.
Muitos começaram com atendimentos por plataformas como Whatsapp, Zoom, Skype ou Google Meet.
Mas, hoje já existem plataformas específicas para esse tipo de serviço, uma boa opção para quem pratica o atendimento on-line.
Com um bom suporte tecnológico é possível manter um atendimento humanizado.
O que não substitui o atendimento presencial, mas otimiza a resolução de pequenas casos com diagnósticos mais rápidos e assistência aos pacientes em suas casas.
Como o CFM vê a Telemedicina?
Autorizada por lei temporariamente, telemedicina será regulamentada pelo CFM até o fim da pandemia.
Uma Comissão Especial do Conselho Federal de Medicina (CFM) está revisando a prática da telemedicina no país, hoje regulamentada pela Resolução CFM nº 1.643/02.
O grupo, que se reuniu três vezes entre junho e julho de 2020, apresentará minuta de resolução para ser discutida pelo Plenário da autarquia nos próximos meses.
A proposta é que se tenha uma norma ética, técnica e segura para a prática da telemedicina no Brasil.
Donizetti Giamberardino, primeiro vice-presidente do CFM, explica que a telemedicina não é uma outra medicina, “é simplesmente uma forma de facilitar o acesso à saúde”.
Ele reforça que a nova norma do CFM garantirá que a prática seja um ato médico complementar:
“A nova resolução estudada pelo CFM pretende garantir os princípios que já conhecemos”.
Gostou? Vamos acompanhando as mudanças e atualizando tudo por aqui!