O processo de Reforma Psiquiátrica brasileira tem uma história própria, que passa por seguir um contexto internacional de lutas pela superação do modo asilar e dos esforços dos movimentos sociais pelos direitos dos pacientes psiquiátricos.
A realidade brasileira destaca-se pela ebulição de movimentos reformistas na saúde ao final dos anos 1970, onde se propõe o estabelecimento de novos paradigmas sanitários. A proposta de mudanças nos modelos de atenção e gestão da saúde mental, construção de uma rede de equipamentos, serviços e estratégias para um território de atuação, com características inclusivas e emancipatórias.
Todo esse movimento transcorre na perspectiva de enfretamentos e tensionamentos contínuos com os paradigmas dominantes. Para tanto, traz o protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde como agentes desencadeadores de transformação dos processos de gestão e produção de cuidado.
Entre acontecimentos, eventos, conferências, atos, leis e normas se erige um conjunto de mudanças civis e jurídicas nas políticas governamentais e nos serviços de saúde que passam a configurar a política pública de saúde mental.
Na organização do serviço e na produção das práticas de saúde na psiquiatria, prevê-se o deslocamento do foco da atenção na doença para a reinvenção de saúde, mediante a concepção ampliada de saúde e para tanto é necessário o profissional estar preparado para o novo panorama.
As inovações e os novos processos de gestão voltado ao paciente psiquiátrico é fundamental no cenário atual. Conhecer as bases teóricas e desenvolver habilidades para gerir os processos na saúde mental é um grande diferencial para o profissional da saúde que quer se destacar no mercado.
Artigo escrito por Fabiana Lozano
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